segunda-feira, 6 de dezembro de 2010










"O grande desafio da escola numa cidade educativa é traduzir esses principios em experiências práticas inovadoras, em projetos para a capacitação cidadã da população, para que ela possa tomar em suas mãos os destinos da sua cidade"(GADOTTI,2005,P.)

continuação fotos














execução intervenção na praça Américano do Brasil

projeto "Cidade Educadora"- local Praça Americano do Brasil- Anápolis, Goiás.
"PASSARTE"- Uma alusão aos passante e a arte.
(...)a percepção humana de si permanece incopleta se não puder descobrir como cada um de nós é o outro do "outro"(efland,2005,p.184)











execução da Intervenção na praça

"A sombra assombra o homem ou o homem assombra a sombra"
Visite outras postagens com fotografias da intervenção

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Universidade Federal de Goiás – UFG
Faculdade de Artes Visuais – FAV
Pólo: Aparecida de Goiânia
Disciplina: - Estágio Supervisionado III -Ateliês – Poéticas Contemporâneas/Diálogos Intermidiáticos
Professoras: Letícia Segurado Côrtes , Rogéria Eler
Acadêmico: Nazareno Pereira Filho

Avaliação Processual:
• Percurso "estranhamento do familiar"
• Escolha da porta de entrada
• Etnografia da porta de entrada
• Elaboração da proposta de intervenção
• Discussão nos fóruns da proposta com orientações com formadores e tutores
• Realização da proposta (aplicação)
• Avaliação dos resultados (esta que você está fazendo).


Iniciamos nosso percurso por uma cidade até certo ponto conhecida, até então a considerávamos, pois me criei aqui, na carta que escrevi no presencial declarei-a como o meu pedaço do mundo, nasci e morrerei aqui é meu desejo. A busca por atravessar sua rua que minhas pegadas já estavam registradas na memória do dia a dia, inda ao trabalho, e foi na proposta da cidade educadora que vi o tanto me era me causara estranheza, a cidade se mostrou numa narrativa visual totalmente nova, experimentei outros sabores, outros cheiros, e tudo que evidente explicito agora era casual e inédito.
Caminhar pela cidade, tentado observá-la não com o mesmo olhar do cotidiano, mas como observador atento em busca de uma porta de entrada: Onde a cidade me toca e como isto me muda? – era o pensamento a cada passo, abriram dois grandes leques históricos, pois me deparei com um monumento tombado pelo os órgãos governamentais, mas em ruínas, então pensei em dar um grande abraço simbólico, e em segundo plano a Praça Americano do Brasil, com sua retórica de Oasis de calma dentro da cidade em ebulição e barulhenta. Minha escolha não foi por acaso a praça porque e o que ela representa de povo e liberdade, em um contexto de expressão histórica: “ à praça é do povo”. Aquela praça que se modificou tanto através do tempo, antigo cemitério, praça de comércio, parque da cidade que um dia eu brinquei e que ainda tem algumas Baobás que conheceram quando criança, onde estudei pela primeira vez arte atrás da biblioteca municipal, praça da nova biblioteca onde dei aulas mais tarde, a praça do avião, a praça do povo que compra que vende nas gambiras a céu aberto, dos vendedores de revistas, de melancia, do raizeiro que vende seu produto que servem para quase tudo, esse era o universo que agora eu estava penetrando as vezes como intruso ou mero passante, mas sempre com olhar de observador atento.
Afinal enfim foi escolhida a “porta de entrada” e agora o que propor como medidor para seus conflitos, como ensinador e aprendiz, retorno aos contornos da proposta da cidade educadora e da minha grande orientadora a “arte”, ao dialogar com os fóruns da nossa disciplina se expandia para o contexto de ensino da arte na contemporaneidade, e foi ali que busquei me expirar. O movimento que chamou a atenção que teria de unir arte, educação e a contextualização da praça, e o movimento que trazia para convergência era se não o movimento que começa nos anos de 1960 de Intervenção na Cidade, é um movimento que ainda esta muito em alta e já tinha visto algo em revistas, principalmente o artista brasileiro Vik Muniz com sua figuras feita com perolas, Mary Monroe, ou com caviar, e depois fotografadas. Fechada esta minha intervenção eu tinha a porta de entrada, a inspiração do movimento só faltava como iria traduzir tudo isso para meu universo a praça. Tirei varias foto do lugar e foi numa fotografia de tarde que sobre veio a idéia, ao observar as sombras notei que se voltasse no mesmo lugar não em hipótese nenhuma tornaria a conceber o mesmo ângulo, nem o mesmo sol, nem a mesma luz, nem a mesma sombras. Então a presença de cada pessoa naquela fotografia era única, e que só a sombra se á luz, então fotografei a presença passageira e efêmera das pessoas ali presentes, como numa digital marcada no chão da praça a sombra meu objeto arte de estudo. Impregnar a praça de pessoas pintando as sua sombras no chão, e para marcar sua efemeridade propus usar também uma tinta que irá se diluir com a chuva, e passar.
Passarte não é uma palavra que existe no dicionário ela uma junção de passantes com arte, e é o nome que dei a nossa proposta, e ao mesmo uma analogia com a instituição da arte do passageiro, transitório que traduz um dos aspectos da Intervenção Urbana dos anos 60.
Estas reflexões me devolvem as nossas base dos conteúdos das nossas disciplinas e suas orientações e que me deram caminhos nestas observações e que quero citar:

“É uma escola presente na cidade e que cria novos conhecimentos sem abrir mão do conhecimento historicamente produzido pela humanidade, uma escola científica e transformadora”
(GADOTTI, 2005, p 3).
“. [...]A primeira dimensão consiste em considerar a cidade como conteúdo de educação, com suas instituições, recursos, relações, experiências. Essa dimensão se identifica com a fase ‘aprender na cidade’. A segunda dimensão é a que considera o meio urbano um agente educador, um emissor de informação e de cultura, trata-se do ‘aprender da cidade’. A terceira dimensão é a que considera a cidade como conteúdo educativo e a expressão que a define é: ‘aprender a cidade’ [...]”CAVALCANTI (2001).

A realização parte do pré-suposto da participação dos passantes pela praça e se deu da seguinte forma entrevista filmada, 3 perguntas, e a colaboração das pessoas para emprestarem a sua sombra para que eu as pintasse. De pouco a pouco foram colhidas as impressões pela praça quantas necessárias foram até formamos um indução plásticas, concluídas a contento.
Dar um significado do ensinar e aprendizagem da arte, da própria arte em si, é difícil, a respeito de tão extensos seja tais ciências, mas é inerente a todos os seres humanos. Desde a proposta inicial a sombra nosso produto arte foi tomando diferentes cargas conceituais e emocionais, partindo de uma simples sombra, aquela que nos segue toda vida, para um conceito mais lúcido de considerá-la parte do sujeito individualmente e que cada sombra ali representada era de cidadão célula da sociedade da praça, membro cidadão da cidade, do país. O enfoque deste trouxe varias reflexões, em relação ás pessoas que participaram do evento vi um envolvimento despretensioso e ao mesmo tempo indagador, encarado como ingênuo e ás vezes entenderam a maneira conceitual da intervenção ou talvez nem tomado conta de tal profundidade, os pares se envolveram de forma divertida e livre como é a proposta da arte a de que cheguemos a ela com o coração livre e sem amarras. Quanto a mim aprendi que o artista ou arte educador aprende muito mais que ensina, e que a cidade esta propondo novos olhares onde nos possuamos construir e contribuir de forma positiva para um novo saber de nos mesmos.



Bibliografia:
Licenciatura de Artes Visuais: modulo 7/Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Arte Visuais- Goiânia: FUNAPE, 2010.
Site:
www.artenaescola.org.br
XXIV Bienal de São Paulo. Regina da Silveira

domingo, 28 de novembro de 2010

LEITURA INSPIRADA

Leitura inspirada/ texto poético
Nazareno Pereira Filho

Caminho
Rumo, direção,
A cada passo,
Cada surpresa.
Caminho.
Fora, pro mundo,
Fora do ninho,
Arriscar.
Caminho,
Percurso, diário,
Reconhecer, te conhecer,
Refletir, se refletir.
Caminho,
Cidade, estranheza, descoberta,
Se encontrar, encontrar os outros.

PLANO DE INTERVENÇÃO

Universidade Federal de Goiás – UFG
Faculdade de Artes Visuais – FAV
Pólo: Aparecida de Goiânia
Disciplina: ES-III3 Estágio Supervisionado 3
Professora: Letícia Segurado Côrtes
Alunos: Nazareno Pereira Filho

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
TITULO: PASSANTE

INTRODUÇÃO


- Desenvolver um projeto de arte educação a partir do tema cidade educadora é no mínimo desafiador e ao mesmo tempo enriquecedor. A cidade com suas inúmeras possibilidades do conflito à suas mediações, intervenções, potencialidades e diversidades culturais.
- É nestes desafios que o educador, como parte inserida neste contexto, deverá reconhecer cada ator deste processo, e ao mesmo tempo se reconhecer nele.










OBJETIVOS GERAIS



- Desenvolver o conceito de cidadania usando como ferramenta conceitual a arte.
- Acidade é um organismo vivo em transmutações constantes que não para nem para se pensar, que não se revisita ou valoriza seu passado, portanto não terá futuro, este projeto busca reconhecimento da cidade nela mesma, nos seus atores,seus problemas e suas diversidades culturais.



















OBJETIVOS ESPECIFICOS

- Interagir artes e passante
- Aprimorar o conhecimento sobre cultura.
- Identificar a que tribo cultural o passante pertence
- Identificar cada passante como parte integrante do organismo “cidade”
- Fortalecer a formação do conceito da palavra cidadão.



















JUSTIFICATIVAS


- Ensino da arte fora do contexto escolar, em ambiente de ensino não formal, tendo como alvo pessoas comuns, passantes.
- Levar arte e cultura onde povo esta “na praça”
- Levar os passante a reflexões sobre sua existência como parte desta célula social.
- Contribuir para o confrotamento e reconhecimento da cidade em nos.




















CRONOGRAMA




- Dia 19/11 -Entra em contato com meus principais parceiros – neste caso com projeto Ponto de cultura- Tenda jovem. Responsável pela filmagem fotografias e edição das mesmas.
- Dia 19/11 -Secretaria de Cultura- para permissão para execução do evento.
- Dia 29/11 – Execução da intervenção;






















METODOLOGIAS



- Em principio será abordado os passantes da praça pata a realização de uma pequena entrevista para a identificação do participante.
- Em segundo lugar usando tinta para capturar as sombra, que é como rastos visíveis da presença da pessoas, esta digital de sombra será deixada como marca da presença temporal dos passantes.




















AVALIAÇÃO


A avaliação será feita durante o evento pelo os participante e será filmada.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010


Universidade Federal de Goiás – UFG
Faculdade de Artes Visuais – FAV
Disciplinas: PA3 – Psicologia da Arte
Professora: Laura Boletti
Aluna: Nazareno Pereira Filho


O processo utilizado para realização do trabalho que tem como orientação na arte do papa da Pop Arte Andy Warhol , com sua arte irreverente de cunho contestador do cotidiano, que critica a sociedade de consumo, a repetição mecânica de imagens utilizando a serigrafia como técnica e seu conhecimento de artista gráfico esse artista propõe a revisitação dos ícones representantes das industrias do consumo humano, as celebridades reconhecidamente populares.
Um convite para ver o mundo de um jeito diferente onde cada “olhante” também seja também olhado, vários olhares de não só o do ser humano, diversos olhares de outros animais permeiam todo o cartaz quase uma exigência que nos nós coloquemos o nosso lado animal, emocional nesta experiência, não só de ver o mundo mais observar o profundo, enxergá-lo. Conhecer o prazer de ver e o momento único destas observações fará com que nos mudemos primeiramente nossos próprios conceitos e depois o mundo.
O olhar humano é um dos sentidos mais usados segundo a ciência e é este o motivo da escolha do olho. E mesmo depois de tanto pois nem todos os olhos são olhos, você já observou! observe de novo! E explanar sobre observar, propor a investigação, olhe pro cartaz,. pois nem todos os olhos são olhos, você já observou! observe de novo! E escolha o seu.

domingo, 12 de setembro de 2010

PRODUÇÃO VISUAL








CIDADE EDUCADORA


O que me causa estranhamento do meu caminhar pela minha cidade é o tanto que ela cresceu, o tanto que as novas gerações e mesmo as pessoas que escolheram minha cidade para viver não atentam para sua historia, o quanto que é belo e poetico cada canto, os velhos da praça Americano do Brasil com suas "gambiras" e bate papo nos seus bancos, a disparidade entre a tecnologia e o antigo convivendo lado a lado, representado no Mirage II, avião Francês de 75, e as caroças que fazem pequenos fretes. A poluição visual dos letreiros das lojas, das roupas dos camelôs, vendendores de tudo ou quase tudo. Ver a cidade é percebela em toda suas estruturas, seus lado bom e seus lado ruins, o vai e vem dos carros das pessoas, a poluições de todos os sentidos, a anestesia social e super valorizações das utopias, o individualismo e solidão comuns nas cidades das sociedades contemporaneas, isto tudo faz parte do que constitutivo da formação da paissagem urbana. A arte esta ali escondido e espalhada pela cidade e faz parte do nosso cotidiano e si torna invisivel, mas quando nos dignamos a reconhece-la dentro do seu contexto ela nos traz uma nova compressão de si,tanto como valor individual como critica de sua produção, o desconforto é este reconhecer os processo a que ela acontece e torna visivél a arte e cultura local, defedendo projeto da cidade educadoras, é realçar o caracterde agente formador. Toda cidade educa conforme as relações dos sujeito com essa interatividade, atenção ao que normalmente vemos sem ver (Cavalcante).
BLOG


O blog é um site particular com acesso público ou restrito, que permite rápida atualização, seja suprimindo ou acrescentando conteúdos, a imagens, textos, notícia por seu titular e ainda aceita comentários das pessoas que o acessam construindo se assim os hipertextos. A cultura digital ou cibercultura está hoje relacionada a todos os setores do mundo contemporâneo, tornando inviável a vida e o funcionamento do mundo moderno sem a utilização da WEB. O blog pode ser utilizado na educação, como instrumento de aprendizagem e suas ações no meio social vêm aumentando de forma rápida entre as pessoas, ou seja, é preciso elucidar que a informática na educação deve ser vista como uma ferramenta, uma poderosa e atraente ferramenta, diga-se de passagem, que, se bem utilizada, só trará autonomia e avanços para a aprendizagem do educando. Através dessa ferramenta podemos assimilar e transmitir informações, compreender a função da tecnologia e através dela chegar a realizar as condições propostas pelos parâmetros curriculares universais, que visam a democratização do conhecimento e a interdisciplinaridade, e nesta vertente que o ensino a distância vem se utilizando desta ferramenta fazendo uma junção entre arte, tecnologia e educação ultrapassando o nosso ambiente ( moodle) estabelecendo contato entre o conteúdo produzido e o público externo e além de provocar uma grande atração por ser uma linguagem fácil e dinâmica e sua interatividade facilitadora no processo da apredizagem e troca de conhecimento.ade

carta escrita no presencial

Goiânia, 07 de Agosto de 2010.

Minha e somente minha !
Eu nasci e cresci aqui, quando minha avó ajudou a curar meu umbigo ela o enterrou neste solo. Já morei longe, mas a noite lá, quando deitava antes de dormir eu pensava nela, nas suas ruas vazias. Então Anápolis esta tão impregnada em mim como tatuagem, emaglobinadamente no meu sangue, caso de amor mesmo. Ela é como mulher amante, mãe, começo e raiz,aquela que pariu para o mundo, e continua me criando, me acalentado e me sustentando, solo que enfim vou deitar minha carne cansada e meus ossos pereceram em pó, então ainda assim estarei grato e feliz porque foi aqui que cumpri meus designo como ser humano.
Acho que minha cidade me vê imagino eu como uma pessoa comum que faz seu trabalho em prol da construção social, pois ela é assim, e quando ela me engolir para sempre deixarei a minha marca na sua história.
“o possessivo”
Acadêmico: Nazareno Pereira Filho, Carmen Lucia Gomes Rodrigues Ramos, Marcio de Sousa Aguiar











Unidade 1 –



Criatividade nas Artes Plásticas.







Desde muitos séculos o homem tenta explicar a criatividade humana, compreender ou explicar a ambigüidade da arte constituem um desafio para os estetas e filósofos. Bem o diga o grande Platão, filosofo grego, e o não tão menor Aristóteles, que no afã de delimitar contornos ao trabalho artístico elaborando reflexões de cânones à “estética”, comparando-a entre contornos, o belo e o feio, o harmonioso ou o desgracioso e mesmo o conveniente ou o inconveniente, e que era tudo criado pelo homem era mera imitação do espírito criativo de “Deus”, o único “ser”, ente, capaz de “criar”. Atrelada a esta função meramente ritualista, religiosas, a arte só começa a ganhar prestigio e a modificar estes conceitos no inicio da era moderna, mais precisamente na Renascença, que resgata as estéticas Grego-Romanas, onde seu principal ator o artista através de suas habilidades de trabalhos manuais e talento, é considerado quase divinos um “Gênio”, alias segundo Hannah Arendt afirma que: ...”o fenômeno gênio criativo parecia constituir a mais elevada legitimação da convicção do homo faber de que os produtos de um homem podem ser mais e essencialmente maiores que o próprio homem...” (1991,p.2220). Doravante então o conceito de Gênio define, portanto, que o homem vale o que produz, e não mais aquilo que ele é, este um dos principais pilares da idade modernas, que se segue, e o trabalho o novo valor cultural.


segunda-feira, 6 de setembro de 2010








Escolhi do texto o artista um marco das artes, que mudou a face da arte do seculo XX, desconstruiu conceitos da "obra de arte" e a de "gênio", Paul Duchamp com seus ready made criou novo discurso para a estetas e filosofos contemporâneos.
Escolhi do texto o artista um marco das artes, que mudou a face da arte do seculo XX, desconstruiu conceitos da "obra de arte" e a de "gênio", Paul Duchamp com seus ready made criou novo discurso para a estetas e filosofos contemporâneos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

VIDEO E POEMA

Universidade Federal de Goiás

Faculdade de Artes Visuais

Licenciatura em Artes Visuais

Disciplina: Ateliês – Poéticas Contemporâneas/Diálogos Intermidiáticos


Aluno; Nazareno Pereira Filho





a. Título do vídeo: “ CIDADE DOS MORTOS”

b. Pólo de Alexânia- Helena Maria Gomes e Heliana Jacinto Peres.

c. Descrição do vídeo:

Imagens silenciosa do cemitério histórico da minha cidade natal, Anápolis, é um relato visual onde a câmara circulando em torno de si e focando aqui e ali, voltando ao mesmo ponto, a porta de vidro de cripta, que ao mesmo tempo que mostra dentro reflete o cemitério ao fundo, é como um convite a reflexão sobre nossa única certeza a da morte e nos evitamos pensar. O motivo ppela escolha deste video, ele me lembra minha infância pois quando criança morei nos fundos deste mesmo cemitério.

d. Texto escolhido:

Versos Íntimos


Augusto dos Anjos



Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!


Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.


Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.


Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!


O poema acima foi incluído no livro "Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século", Editora Objetiva - Rio de Janeiro, 2001, pág. 61.

Sejam bem vindo ao meu blogger sinta-se a vontade!!!

A razão perde totalmente efeito quanto estamos diante das razões dos outros, talves esta seja a unida conisa que quando não temos devemos seder ao outro!!