sexta-feira, 5 de abril de 2013

GRÉCIA REFERÊNCIAS PÓS-MDERNAS


          
                    ALFA E OMEGA.




           A civilização grega deixou  legados para as civilizações posteriores é inegável na filosofia, na política, na religiões, na sociologia, na educação, nas artes e arquitetura, sendo estas influencias o pano de fundo para nosso estudos. Consideraremos também a literatura, que por si só deveria escrever vários capítulos pela sua grandiosidade e complexidade, e que faremos  aqui mais de uma forma sintética, nos detendo aqui nas suas características essenciais. O canto também é uma expressão da Grécia, embora se confundindo com os cultos aos deuses,  é importante mencionar principalmente nas constituições teatrais e lúdicas do povo.   
       

Influências políticas:         

1.-  A Grécia era constituída por várias cidade estados quero por assim dizer que cada cidade teriam suas próprias formas de governos. As principais cidades eram Esparta e Atenas, elas são na sena grega como inimigas seculares.


1 .1- Esparta tem sido considerada como protótipo de cidade aristocrática e mesmo no apogeu da  plena democracia consegui manter esse prestigio, Xenofonte e Platão, que de Atenas, apresenta  Esparta como modelo para toda  a Grécia.
              
    

         Platão, (Atenas, 427 a 347 a.C.),  foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. 
          Xenofonte,(Atenas 431 a.C- Trácia 355 a.C.),. filho de Grilo, originário de Erquia, uma deme de Atenas, foi soldado, mercenário e discípulo de Sócrates. É conhecido pelos seus escritos sobre a história do seu próprio tempo e pelos seus discursos de Sócrates.


 Espartanos de origens de tribos guerreiras, principalmente das tribos Doricas, traz em suas vritudes a arte da guerra, seus espirito de obediência e disciplina, essa instrução permeia toda vida dos Espartanos desde infância.




                   



Assista o filme: 300 . Direção Zack snyder (2006) . Historia da batalha de Thermopylae do rei de Esparta Leônidas contra o imperador Xerxes invasor Persa, adaptado dos quadrinhos de Frank  Miller. Essa batalha é importante pois solidifica a democracia da Grécia. www.filmesonlinegrátis.net › . Para ser discutido no próximo fórum.




   

 1.2-  A democracia espartana é constituída da seguinte forma:    
 Gerúsia, eleito entre os homens com mais de 60 anos, e vitalícias- conselho de cidadãos e senado- mantem o espirito conservador das tradições espartanas e a continuidade do poder.
 Éforos, eleitos pelo vontade popular para um mandato de um ano- participam dos três poderes executivo, legislativo e como fiscalizadores das ações publica e privadas dos cidadãos, sem exclusão dos reis. Seus poderes são ilimitados absoluto sem apelação nem agravo. Podendo até mesmo condenar os magistrados.
Epônimo, magistrado escolhidos entre os Éforos e representam, em face da realeza, a vontade do povo. Seu papel era de observância do comprimento das leis pelo reis, obrigados a jurar frequentemente por elas,  não êxitanto em censurá-los publicamente  quando merecedores. 
 O que acabamos de informa poderia a nos levar caro aluno a concluir que esta  seria a democracia perfeita, mas engana quem pode acreditar, a luz dos mais importantes historiadores ela é tão imperfeita  quanto qualquer advento democráticos atuais, em sua luta de forças entre antagônicas

  2- O polo oposto de Esparta é considerada sempre como a sua rival Atenas, suas diferenças a começam pela monarquia que não sobreviveu por muito tempo em Atenas como aconteceu em Esparta, logo assumindo um regime mais Aristocrático longe das oligarquia militar e hereditária que presidiu o destino do povo espartano.  Esta Aristocracia é formada pelo grandes proprietários da planície que conservam indivisível e inalienável suas propriedades com a continuidade do genos,  na observância dos preceitos religiosos e regra do direito antigo.  
 2.1- Destes são escolhidos os nove os Arcontes, mesmo após a unificação da Ática mantiveram seus previlegios, a este são a revestido o papel de chefes religiosos e retirados as funções militares e judiciários, detém de fato o poder político.

     


         Ática é uma região da Grécia limitadas pelo Golfo de Petalion e  o Golfo de Sarótonico, é de igualmente o nome da penísula. Onde se localiza Atenas a atual capital Grega.





                 
                2.2- Os Areópagos eleitos para assembléia por um mandato de um ano dentre antigos Arcontes, administra a justiça e fiscaliza o exercício dos poderes públicos.Ao contrario que se possa entender os eupátridas atenience não tinha nada háver com o regime democrático de Esparta. As diferenças se constiuem na maneira como é constituida a hereditariedade da propriedade. Enquanto em Esparta somente o filho primogênito é ortogada a propriedade, em Atenas há dominio de todos genos, isto é, a todos descendentes do trono, o mais velho é certo que herda as honras e o direito de administração e só ele é considerado um eupátrida. A segunda diferença  embora administradação seja feita pelo proprietário o seu cultivo  por homem livres, os Tetas.

                   2.3- Diacrianos, era segunda força representativa na democracia atenience e faziam parte dela os Tetas, rendeiros de terra, lenhadores, os pastores e todos os segundos filhos legítimos da famílias nobres ou filho ilegitimos, expulsos delas por atos criminosos, pessoa em busca de uma vida livre de todas limitações.
                    
                   2.4- Paralianose, a terceira e não menos importante classe é  formada por marinheiros, os artífes, operários das cidades até os industriais, grandes armadores unidos indiferente da sua situação econômica, sua função social comum exerce uma forte união.






  Atentem para diferenças das duas cidades e suas independências politicas, se assemelhando a pós moderna constituição  Americana, das cidades, condados e estados.







        Deusa Atenas


            Percebam que estas três forças, apesar de antagônicas e tão distintas, mas unidas além de suas divergências por um sentimento de identidade nacional. A democracia atenience atinge o seu apogeu no seculo V que se apresenta como a maior realização política da antiguidade, em face o regime de igualdade dos cidadãos perante a lei. Com exceções ficam fora destes previlégios as mulheres, os escravos e os estrangeiros, a democracia atenience garante aos homens a li berdade essencial, a dignidade da pessoa humana e o que permite a espansão da personalidade, a liberdade de consciência e de expressão, apenas se limitando a responsabilidade de seus atos. 
       Caro estudante tentem perceber no nosso cotidiano o quanto a democracia da Grecia ainda continua influênciando os povos pos-modernos apesar de mesclada com o liberalismo de cunho capitalista, e tão vultosamente atropelada pelas instituições politicas, continuam buscando o aperfeiçoamento da igualdade, da liberdade e fraternidade, tão cultuada na Revolução Francesa  de 14 de julho 1789, e indenpendência dos Estados Unidos da América e outros movimentos libertários dos nosso século. 




 A Liberdade Guiando o Povo, Eugène  Delacroix.      







-A Grécia Antiga - Parte 1/2
- ASSISTA O FILME : 300







3- Decadência da democracia.A liberdade de consciência e expressão era a constituição absoluta dos pilares da democracia, ao se romper esta condição os gregos se distanciaram dos ideais dos homem e sedem aos interesses do estado e seus governantes. Um dos acontecimentos que nos aponta para esta dedução anterior vem do fato ocorrido  no século IV, a decretação da prisão e condenação a morte do mais importante e respeitado filósofo ateniense, Sócrates, confesso crítico das instituições e dos deuses.  











Sócrates ( 470 a.C. Atenas 399 a.C. Atenas) Foi filósofo do período Clássico da Grécia Antiga. Conhecido principalmente pelos discursos de Platão e Xenofontes seus alunos. Considerado como o fundador da filosofia ocidental.








Pode-se dizer , sem paradoxo, que como os homens não são iguais é que a igualdade se torna necessária, por isso a falência de certos regimes democráticos, tal como o colapso final da democracia ateniense, resultado de se terem esquecido  ou não terem aplicado estes princípios básicos da democracia: igualdade e liberdade.







  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.trabalhosfeitos.co

Monteiro, Domingos, “Livros de todos tempos- vol. 4”. Editora Lidador Ltda. Rio de Janeiro, 1963.

      
                                                        










segunda-feira, 6 de dezembro de 2010










"O grande desafio da escola numa cidade educativa é traduzir esses principios em experiências práticas inovadoras, em projetos para a capacitação cidadã da população, para que ela possa tomar em suas mãos os destinos da sua cidade"(GADOTTI,2005,P.)

continuação fotos














execução intervenção na praça Américano do Brasil

projeto "Cidade Educadora"- local Praça Americano do Brasil- Anápolis, Goiás.
"PASSARTE"- Uma alusão aos passante e a arte.
(...)a percepção humana de si permanece incopleta se não puder descobrir como cada um de nós é o outro do "outro"(efland,2005,p.184)











execução da Intervenção na praça

"A sombra assombra o homem ou o homem assombra a sombra"
Visite outras postagens com fotografias da intervenção

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Universidade Federal de Goiás – UFG
Faculdade de Artes Visuais – FAV
Pólo: Aparecida de Goiânia
Disciplina: - Estágio Supervisionado III -Ateliês – Poéticas Contemporâneas/Diálogos Intermidiáticos
Professoras: Letícia Segurado Côrtes , Rogéria Eler
Acadêmico: Nazareno Pereira Filho

Avaliação Processual:
• Percurso "estranhamento do familiar"
• Escolha da porta de entrada
• Etnografia da porta de entrada
• Elaboração da proposta de intervenção
• Discussão nos fóruns da proposta com orientações com formadores e tutores
• Realização da proposta (aplicação)
• Avaliação dos resultados (esta que você está fazendo).


Iniciamos nosso percurso por uma cidade até certo ponto conhecida, até então a considerávamos, pois me criei aqui, na carta que escrevi no presencial declarei-a como o meu pedaço do mundo, nasci e morrerei aqui é meu desejo. A busca por atravessar sua rua que minhas pegadas já estavam registradas na memória do dia a dia, inda ao trabalho, e foi na proposta da cidade educadora que vi o tanto me era me causara estranheza, a cidade se mostrou numa narrativa visual totalmente nova, experimentei outros sabores, outros cheiros, e tudo que evidente explicito agora era casual e inédito.
Caminhar pela cidade, tentado observá-la não com o mesmo olhar do cotidiano, mas como observador atento em busca de uma porta de entrada: Onde a cidade me toca e como isto me muda? – era o pensamento a cada passo, abriram dois grandes leques históricos, pois me deparei com um monumento tombado pelo os órgãos governamentais, mas em ruínas, então pensei em dar um grande abraço simbólico, e em segundo plano a Praça Americano do Brasil, com sua retórica de Oasis de calma dentro da cidade em ebulição e barulhenta. Minha escolha não foi por acaso a praça porque e o que ela representa de povo e liberdade, em um contexto de expressão histórica: “ à praça é do povo”. Aquela praça que se modificou tanto através do tempo, antigo cemitério, praça de comércio, parque da cidade que um dia eu brinquei e que ainda tem algumas Baobás que conheceram quando criança, onde estudei pela primeira vez arte atrás da biblioteca municipal, praça da nova biblioteca onde dei aulas mais tarde, a praça do avião, a praça do povo que compra que vende nas gambiras a céu aberto, dos vendedores de revistas, de melancia, do raizeiro que vende seu produto que servem para quase tudo, esse era o universo que agora eu estava penetrando as vezes como intruso ou mero passante, mas sempre com olhar de observador atento.
Afinal enfim foi escolhida a “porta de entrada” e agora o que propor como medidor para seus conflitos, como ensinador e aprendiz, retorno aos contornos da proposta da cidade educadora e da minha grande orientadora a “arte”, ao dialogar com os fóruns da nossa disciplina se expandia para o contexto de ensino da arte na contemporaneidade, e foi ali que busquei me expirar. O movimento que chamou a atenção que teria de unir arte, educação e a contextualização da praça, e o movimento que trazia para convergência era se não o movimento que começa nos anos de 1960 de Intervenção na Cidade, é um movimento que ainda esta muito em alta e já tinha visto algo em revistas, principalmente o artista brasileiro Vik Muniz com sua figuras feita com perolas, Mary Monroe, ou com caviar, e depois fotografadas. Fechada esta minha intervenção eu tinha a porta de entrada, a inspiração do movimento só faltava como iria traduzir tudo isso para meu universo a praça. Tirei varias foto do lugar e foi numa fotografia de tarde que sobre veio a idéia, ao observar as sombras notei que se voltasse no mesmo lugar não em hipótese nenhuma tornaria a conceber o mesmo ângulo, nem o mesmo sol, nem a mesma luz, nem a mesma sombras. Então a presença de cada pessoa naquela fotografia era única, e que só a sombra se á luz, então fotografei a presença passageira e efêmera das pessoas ali presentes, como numa digital marcada no chão da praça a sombra meu objeto arte de estudo. Impregnar a praça de pessoas pintando as sua sombras no chão, e para marcar sua efemeridade propus usar também uma tinta que irá se diluir com a chuva, e passar.
Passarte não é uma palavra que existe no dicionário ela uma junção de passantes com arte, e é o nome que dei a nossa proposta, e ao mesmo uma analogia com a instituição da arte do passageiro, transitório que traduz um dos aspectos da Intervenção Urbana dos anos 60.
Estas reflexões me devolvem as nossas base dos conteúdos das nossas disciplinas e suas orientações e que me deram caminhos nestas observações e que quero citar:

“É uma escola presente na cidade e que cria novos conhecimentos sem abrir mão do conhecimento historicamente produzido pela humanidade, uma escola científica e transformadora”
(GADOTTI, 2005, p 3).
“. [...]A primeira dimensão consiste em considerar a cidade como conteúdo de educação, com suas instituições, recursos, relações, experiências. Essa dimensão se identifica com a fase ‘aprender na cidade’. A segunda dimensão é a que considera o meio urbano um agente educador, um emissor de informação e de cultura, trata-se do ‘aprender da cidade’. A terceira dimensão é a que considera a cidade como conteúdo educativo e a expressão que a define é: ‘aprender a cidade’ [...]”CAVALCANTI (2001).

A realização parte do pré-suposto da participação dos passantes pela praça e se deu da seguinte forma entrevista filmada, 3 perguntas, e a colaboração das pessoas para emprestarem a sua sombra para que eu as pintasse. De pouco a pouco foram colhidas as impressões pela praça quantas necessárias foram até formamos um indução plásticas, concluídas a contento.
Dar um significado do ensinar e aprendizagem da arte, da própria arte em si, é difícil, a respeito de tão extensos seja tais ciências, mas é inerente a todos os seres humanos. Desde a proposta inicial a sombra nosso produto arte foi tomando diferentes cargas conceituais e emocionais, partindo de uma simples sombra, aquela que nos segue toda vida, para um conceito mais lúcido de considerá-la parte do sujeito individualmente e que cada sombra ali representada era de cidadão célula da sociedade da praça, membro cidadão da cidade, do país. O enfoque deste trouxe varias reflexões, em relação ás pessoas que participaram do evento vi um envolvimento despretensioso e ao mesmo tempo indagador, encarado como ingênuo e ás vezes entenderam a maneira conceitual da intervenção ou talvez nem tomado conta de tal profundidade, os pares se envolveram de forma divertida e livre como é a proposta da arte a de que cheguemos a ela com o coração livre e sem amarras. Quanto a mim aprendi que o artista ou arte educador aprende muito mais que ensina, e que a cidade esta propondo novos olhares onde nos possuamos construir e contribuir de forma positiva para um novo saber de nos mesmos.



Bibliografia:
Licenciatura de Artes Visuais: modulo 7/Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Arte Visuais- Goiânia: FUNAPE, 2010.
Site:
www.artenaescola.org.br
XXIV Bienal de São Paulo. Regina da Silveira

domingo, 28 de novembro de 2010

LEITURA INSPIRADA

Leitura inspirada/ texto poético
Nazareno Pereira Filho

Caminho
Rumo, direção,
A cada passo,
Cada surpresa.
Caminho.
Fora, pro mundo,
Fora do ninho,
Arriscar.
Caminho,
Percurso, diário,
Reconhecer, te conhecer,
Refletir, se refletir.
Caminho,
Cidade, estranheza, descoberta,
Se encontrar, encontrar os outros.